segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Quem nunca reduziu o volume do rádio para ver melhor o estacionamento?

setembro 30, 2024 13 Comments

Sabiam que o cérebro é o órgão que demanda mais energia do nosso corpo? À semelhança do coração, ele tem que se manter constante, ativo e regulado, para garantir que as suas funções são desempenhadas corretamente.

Basicamente o cérebro precisa de estar sempre ligado para receber e enviar informações o tempo inteiro e por esse motivo que faz escalar a conta da energia do nosso corpo.

Vamos analisar, o que aconteceria se exigíssemos mais do nosso cérebro, seria possível queimarmos mais calorias? Na prática, sim, mas esse aumento seria apenas de 1%, o que, se analisarmos bem, nem é assim tanto.

Além disso, estudos apontam que quando o cérebro humano se concentra em algo visual, a capacidade do córtex cerebral aumentava, porém, este aumento de produtividade, nas áreas responsáveis pelo desempenho visual, acaba por levar à diminuição da atividade cerebral em áreas responsáveis pela audição. Resumidamente, quando o nosso cérebro se concentra em algo visual, processamos menos sons à nossa volta, e vice-versa, ou seja, quando processamos informações auditivas, a nossa atenção em informações visuais diminui, o que me leva à questão que me trouxe aqui hoje:


Quem nunca reduziu o volume do rádio para ver melhor o estacionamento?


Pois bem, se tal como eu se questionavam porque eu é que isso acontecia, eis que afinal exige uma explicação cientifica para tal gesto. Essa explicação, prende-se com a dificuldade que o cérebro tem em processar informações visuais e auditivas ao mesmo tempo, o que o obrigada a prestar menos atenção a um ou a outro.


Dito isto, só me resta dizer que me sinto bastante satisfeita com esta explicação cientifica para o facto de ter que reduzir o volume ou desligar o rádio do carro sempre que faço um estacionamento mais complicado. Afinal trata-se de algum inerente ao cérebro humano, e não está de todo relacionado, com a idade e com o facto de eu estar a perder as minhas capacidades de jovem.


Entretanto, participa na sondagem que estou a realizar no instagram, vou adorar perceber quem mais faz este gesto tão simples!


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

10 coisas que odeio em mim

setembro 26, 2024 23 Comments
No outro dia via um vídeo da Luana Carolina no youtube e nesse vídeo ela falava sobre como devemos consertar o nosso elo mais fraco e não demorar tempo a consertar uma corrente inteira. Claro que a metáfora do elo de corrente se referia à nossa vida e ao nosso objetivo, mas achei a metáfora tão interessante que tinha que partilhar.

De qualquer forma, nesse vídeo, ela recomendava vivamente que para melhorarmos em algo tivéssemos que “reparar” os nossos pontos fracos, e que, por isso, devemos fazer uma análise daquele que odiamos em nós para corrigirmos e tornarmo-nos melhores pessoas.
Achei que a ideia do exercício estava bem interessante. Tomei nota da ideia para fazer o exercício aqui no blog, entretanto comecei a escrever e percebi que não é nada fácil falarmos dos nossos defeitos, principalmente de forma tão aberta.

Seja como for, o segredo do sucesso deste exercício está efetivamente no facto de sermos honestos connosco e assumirmos perante nós que erramos e onde erramos, para posteriormente definirmos um plano de ação para corrigirmos e quem sabe extinguirmos esse defeito.

10 coisas que odeio em mim


1. Perfecionismo

Durante toda a minha vida, defendi que o perfecionismo era a minha maior qualidade, porém desde abril deste ano que percebi que o perfecionismo me traz danos colaterais como insónias, crises de ansiedade, depressão, entre outras coisas. Aquela necessidade de ter tudo bem-feito que em tempos me tornava única tem-me atualmente levado ao desespero quando percebo que nem sempre consigo atingir o patamar de perfeição a que estou habituada (independente se os motivos para isso são internos ou externos).

2. Zona de Conforto

Tenho medo de mudanças. Não sou o tipo de pessoa que dá facilmente saltos para o desconhecido aventureiramente, e claro, muitas vezes isso causa-me limitações e faz com deixe para trás algumas experiências que noutra circunstância até poderiam ser experiencia bastante interessantes. 

3. Aprendizagens especificas

E por falar em zona de conforto, outra coisa que odeio em mim é a capacidade que tenho de “avariar” se aprendo algo que considero complicado. Por exemplo, durante a minha pós-graduação, tive um módulo de estatística, que por ser muito específico, principalmente numa área em que eu já não sou brilhante, foi-me muito difícil terminar. Estou habituada a ser boa nas coisas que faço por isso quando encontro alguma dificuldade principalmente a nível cognitivo tenho muita dificuldade em resolver o problema.

4. Frustração

E se não consigo resolver um problema eis que surge a frustração... Para ser honesta não tenho problema em lidar com a frustração quando a consigo entender e sei como posso resolver o problema, porém quando me sinto incapacitada (principalmente a nível de aprendizagem) fico sem saber lidar com a situação, pois não a consigo gerir e catalogar na minha cabeça.

5. Exigente

Por vezes exijo demais de mim! Podem dizer que é muito sermos exigentes, porém muitas vezes esta exigência quase desmedida leva-me a testar os meus limites a muitos aspetos, o que já me trouxe alguns problemas de saúde.

6. Expressão Facial

Quando não gosto, e se por um lado eu já aprendi a controlar aquilo que digo, a minha cara muitas vezes fala mais do que eu. Quando não gosto de algo, ou não me sinto confortável numa situação, a minha expressão corporal acaba sempre por me deixar ficar mal. 

7. Cuidar de mim

Durante muito anos, esqueci-me de como era importante cuidar de mim. Não só fisicamente como psicologicamente. Parar e tomar consciência daquilo que necessito para me sentir não devia ser algo a ser planeado, mas sim, algo que fizesse parte da minha rotina sem ter que pensar duas vezes.

8. Dificuldade em aceitar elogios

Tento sempre dar o meu melhor, por isso quando eventualmente recebo um elogio tenho muita dificuldade em lidar com isso, pois nunca sei o que dizer ou fazer perante uma situação onde simplesmente dei o melhor.

9. Ciúmes

Pode parecer estranho, mas não sou nada, mas mesmo nada, ciumenta, aliás para ser honesta acho que nunca senti ciúmes em toda a minha vida. Apesar de isso permitir-me ter um estilo de vida leve e sempre preocupações, tenho perfeita noção que sentir ciúmes é uma reação normal do ser humano e que, em algumas circunstâncias, pode funcionar como uma ferramenta de alerta para alguma situação menos positiva.

10. TOC

Prefiro dizer que tenho um "toquesinho" que está controlado, porém, tenho tanta necessidade de ter tudo organizado e arrumado que sempre que alguma coisa saí do meu padrão começo a ficar inquieta. Confesso que nunca consultei um médico sobre isto porque sempre achei que se devia ao facto de ser extremamente organizada, porém, cada vez mais penso que possa ser realmente algum distúrbio.

E vocês, quais sãos as coisas que odeiam em vocês e que gostariam de mudar? Partilhem nos comentários e no instagram a vossa opinião sobre este assunto, e como mudam para melhor!

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Como Lidar com o Fim de uma Relação

setembro 24, 2024 8 Comments

O fim de uma relação é, sem dúvida, um dos momentos mais desafiantes que podemos enfrentar. Sentir a dor de uma separação pode ser avassalador, e cada pessoa experiencia este processo de maneira única. Mas é importante lembrarmo-nos de que é possível superar este momento difícil e sair dele ainda mais forte e conscientes de nós mesmos. 

Aqui ficam algumas orientações que podem ajudar a lidar com o fim de uma relação de uma forma saudável e construtiva:

Como Lidar com o Fim de uma Relação


1. Aceita as Tuas Emoções

É natural sentir uma avalanche de emoções quando uma relação termina. Podes sentir tristeza, raiva, alívio, medo ou até mesmo uma sensação de perda. É importante reconhecer e aceitar todos esses sentimentos sem te julgares. Permite-te sentir, chorar se necessário, e lembra-te que é perfeitamente normal passares por diferentes fases emocionais. A aceitação é o primeiro passo para a cura.


2. Dá Tempo ao Tempo

A cura de um coração partido não acontece de um dia para o outro. O tempo é o melhor aliado para superar a dor da perda. Dá-te espaço para processar tudo o que aconteceu e para começares a criar um normal na tua vida. Não te pressiones para “superar” rapidamente; cada pessoa tem o seu próprio ritmo. Permite-te viver o luto dessa relação e lembra-te de que é um processo gradual.


3. Estabelece Limites Saudáveis

No imediato, pode ser benéfico estabelecer algum distanciamento entre ti e a outra pessoa, especialmente se sentires que o contacto contínuo está a prolongar a dor ou a confusão. Podes precisar de tempo e espaço para ganhar clareza e começar a seguir em frente. Evita também espiar nas redes sociais ou procurar saber constantemente o que a outra pessoa está a fazer. Este é o teu momento de te focares em ti.


4. Foca-te no Teu Bem-Estar

Agora é o momento de te focares em ti. Cuida do teu corpo e da tua mente. Alimenta-te bem, pratica exercício físico, e tenta dormir o suficiente. A atividade física, em particular, pode ajudar a libertar endorfinas, que são hormonas responsáveis por sensações de bem-estar. Além disso, considera praticar atividades que te tragam paz e alegria, como yoga, meditação, ou caminhadas ao ar livre. Dedica-te a passatempos ou atividades que sempre quiseste experimentar, mas que nunca tiveste a oportunidade de explorar.


5. Procura Apoio Social e Emocional

Falar com amigos ou familiares de confiança pode ser extremamente reconfortante. Rodeia-te de pessoas que te amam e que, estão dispostas a ouvir-te sem julgamentos. Às vezes, partilhar os teus sentimentos pode ajudar-te a ver a situação de uma nova perspetiva e aliviar o peso do teu coração. Não te isoles; a solidão prolongada pode aumentar os sentimentos de tristeza e desesperança.


6. Evita Tomar Decisões Impulsivas

Durante momentos de intensa dor emocional, é fácil tomar decisões baseadas em impulsos e emoções do momento. Seja enviar mensagens impulsivas, fazer mudanças drásticas na tua vida, ou tomar outras decisões precipitadas. Respira fundo e dá-te um momento para refletir antes de agir. Podes evitar arrependimentos futuros ao permitires-te um pouco mais de tempo para pensar claramente.


7. Reflete Sobre a Relação e Aprende com Ela

O fim de uma relação também pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal. Tenta refletir sobre o que correu bem e o que poderia ter sido diferente. O que aprendeste sobre ti durante este período? O que valorizas numa relação? Este tipo de reflexão pode ajudar-te a ganhar uma melhor compreensão das tuas necessidades e desejos futuros, e a fortalecer as tuas relações futuras.


8. Considera a Ajuda de um Profissional

Se sentires que estás preso num ciclo de dor ou não consegues seguir em frente, considera procurar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta. Um profissional pode ajudar-te a processar as tuas emoções, a entender padrões comportamentais e a desenvolver estratégias para te ajudar a ultrapassar esta fase de forma mais saudável.


9. Pratica o Auto-Perdão

Às vezes, podes sentir que cometeste erros ou que poderias ter feito algo diferente para salvar a relação. Lembra-te de que és humano e que, todos nós cometemos erros. Perdoa-te pelos erros passados e entende que o auto-perdão é essencial para continuar. O importante é aprender com o passado e usar essa aprendizagem para crescer e melhorar.


10. Acredita no Futuro

Por mais difícil que seja acreditar agora, lembra-te de que o fim de uma relação não é o fim do mundo. É o fim de um capítulo, mas a tua vida tem muitos capítulos pela frente. Há sempre novas oportunidades e novas pessoas para conhecer. Com o tempo, a dor vai diminuir e vais sentir-te mais forte e mais resiliente. Mantém a esperança e a fé de que algo positivo está à tua espera.


Lembra-te, não há uma forma "certa" de lidar com o fim de uma relação; o que importa é encontrares um caminho que funcione para ti. Confia no processo, e confia em ti. Tudo ficará bem com o tempo. Somos mais fortes do que pensamos e, com o tempo, vamos encontrar a paz e felicidade novamente.

sábado, 21 de setembro de 2024

Receita # 2 - Tarte de Amora

setembro 21, 2024 23 Comments

Uma das coisas que eu mais gosto quando vou para a cozinha é experimentar coisas novas. Trocar ingredientes e misturar sabores pode muitas vezes nos surpreender, e acreditem ou não, foi isso que aconteceu com esta tarte de amoras que trago hoje.

Tarte de Amora


Ingredientes:

Base:

  • 75 gr. de manteiga
  • 200 gr. de bolacha Maria

Recheio:

  • 4 ovos
  • 125 gr. de açúcar
  • 200 ml de polpa de amoras
  • 200 gr. de natas
  • 5 folhas de gelatina

 

Cobertura:

  • 100 ml de polpa de amora
  • 1 folha de gelatina

 

Confeção:

Comecem por triturar a bolacha no processador e adicionem a manteiga derretida até formar uma massa homogénea.

A seguir, coloquem esta mistura numa forma de fundo amovível e espalhem bem, levem ao forno por 15 minutos a 160º.

Enquanto a base está no formo comecem por hidratar as 5 folhas de gelatina em água fria. Com a varinha mágica triturem as amoras até conseguirem uma polpa.

Retirem a base do forno e deixem arrefecer à temperatura ambiente.

Separem as gemas das claras, e misturem as gemas com o açúcar. Misturem esta mistura até obterem um creme esbranquiçado.

Derretam cuidadosamente a gelatina e temperem a mesma com um pouco 200 gr de polpa de amora (devem guardar cerca de 100 gr de polpa de amora para a cobertura). Depois juntem a mistura da gelatina e da polpa de amora ao creme de gemas e açúcar. Mexam bem.

Batam as claras em castelo com uma pitada de sal e adicionem à mistura anterior.

Batam as natas (que devem estar no frio pelo menos desde o dia anterior), e assim que estiverem cremosas, adicionem à mistura. Voltem a envolver bem.

Vertam o creme por cima da base e levem ao frigorífico ou congelador, até que o recheio fique mais sólido.

Para a cobertura precisam de hidratar a folha de gelatina em água fria e depois derreter com cuidado.

Temperem a gelatina com um pouco da polpa de amora e misturem bem os dois ingredientes. Depois é só verter por cima da tarte e esperar que solidifique.

 Decora a gosto com mais amoras frescas e serve bem fria.

 

O que acharam desta receita? Podem também adaptar as amoras, às frutas da época, eu, por exemplo, já fiz esta receita, com mirtilos e maracujás e adorei o resultado.


Entretanto sigam-me no instagram, para conhecer mais algumas das minhas aventuras na cozinha.



segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Era para ser uma conversa sobre botas...

setembro 16, 2024 32 Comments

Os dias mais frescos que se fizeram sentir na semana passada, quase me fizeram acreditar que o outono chegava! Felizmente o calor voltou, e apesar de ainda não ter arrumado os meus t-shirts, percebi que provavelmente nas minhas férias (em outubro) provavelmente será uma boa ideia tirar uns dias para trazer ao de cima as roupas de inverno.

Entre as minhas peças favoritas para a próxima estação, estão as botas de pelo, ou botas de neve (women's winter boots for snow), que apesar de não serem modelos propriamente bonitos e elegantes, são para mim, uma das peças fundamentais no meu armário, na hora de construir e criar visuais quentinhos, e confortáveis.

Mas a verdade seja dita, já reparam que atualmente quando se fala de roupa e calçado, tudo parece tão fácil e comprar e tão fácil de substituir? Quer dizer, eu ainda sou do tempo em que os meus pais levavam o calçado ao sapateiro, para serem feitos os devidos arranjos, porém hoje em dia, não só é quase impossível encontrar sapateiros (e costureiras), como é sempre mais fácil 8e muitas vezes mais barato), deitar determinada roupa ou calçado fora e comprar algo novo.


Por muito interessante que seja ter a oportunidade de mudar e variar o nosso guarda-roupa, sinto-me na obrigação de trazer um assunto ao de cima. Afinal de contas, é imperativo falar sobre a facilidade que hoje em dia existe de se substituir tudo, sem nos preocuparmos com a devida reparação, ou reconstrução, e não, não falo só da roupa e do calçado.


Aliás, no outro dia, em conversa com uma amiga, que também se está, a separar, falávamos exatamente sobre isso. Hoje em dia, mesmo em relações amorosas ou de amizade, não vemos as pessoas a tentar reparar as coisas que estão erradas, sendo sempre mais fácil encarar o outro como o problema, e substituindo-o à primeira dificuldade. O mesmo é recorrente nos trabalhos, onde é mais fácil substituir um colaborador que até pode ter um pouco mais dificuldade de aprender ou adaptar-se aos métodos, por outro que já os saiba em vez de perder algum tempo a formar e informar os novos funcionários.


Este “descarte” fácil, seja de roupa, de pessoas, de trabalhos, ou de outra coisa qualquer, só vem (pelo menos para mim), provar que cada vez mais vivemos num mundo no qual as pessoas não sabem lidar com as frustrações e com as negações. O conceito do “não dá, deita fora, e arranjo novo”, assume uma escala verdadeiramente assustadora, por isso, não será de estranhar que daqui a alguns anos, não existam laços e empatia entre as pessoas. 

Mas voltemos a falar de calçado, afinal de conta a mudança de estação chega em breve e eu preciso mesmo de fazer umas compras para rechear os meus armários.

Além disso, gosto bastante de ter um par de botas de pelo (BJ boots) mais velhinho aqui em casa, para usar confortavelmente em casa. Sinto-me sempre mais quente e aconchegada com esse tipo de botas, principalmente para aquelas horas (quase sempre extensas) em que fico a estudar ou em formação, e que por estar parada, os pés acabam por arrefecer, com outro tipo de calçado.


Enquanto isso, resta-nos esperar que a próxima estação chegue (e ainda pode demorar mais uns dias), para começarmos a usar botas, botins e casacos quentinhos.


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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O que tenho andado a ler...

setembro 11, 2024 23 Comments

Apesar do tempo escasso e de todo o stress que fez parte da minha vida desde janeiro, a verdade é que tenho conseguido manter a minha meta de ler um livro por mês.

Eu sei que um livro por mês é pouco, mas tendo em conta a vida agitada que tive até à semana passada, considerei um bom desafio e senti-me verdadeiramente satisfeita com os resultados.

Ora bem, vejamos como correu até agora:


A Criada - Freida McFadden

Este livro foi uma prenda de natal, que como não podia deixar de ser, eu adorei (adoro sempre livros e é sempre uma prenda que nunca falha). Além disso, a autora e este livro, andavam a ser muito falados, o que me deixou com ainda mais curiosidade. Posso dizer que o livro não me desiludiu.


Encontro com o Destino - Lesley Pearse

Sou fã das obras de Lesley Pearse, e mais uma vez não fiquei desiludida (apesar de já estar muito familiarizada com as histórias e reviravoltas do enredo), de qualquer forma, gosto bastante das heroínas que ela cria e gosto deste tipo de leitura para momentos mais relaxantes.


Terror na Rússia - Alexander Litvinenko e Yuri Felshtinsky

Apesar de ser uma obra bastante curiosa (principalmente pelos momentos em que vivemos), devo confessar que a considerei um pouco pesada de ler, uma vez que se tratando de um relato jornalístico muito complexo e denso. Contudo, recomendo plenamente para as pessoas que gostam deste tipo de obras e que, acima de tudo, pretendem compreender as organizações russas e a maneira como elas operam.


Viciado - Matt Richtel

Num mundo em que todos nós já somos dependentes do computador, existe alguém que decidiu tornar, de uma certa forma, os conteúdos dos anúncios viciantes... Pois bem, esta é a premissa desta obra, escrita antes mesmo de existir toda a loucura das redes sociais, e dos algoritmos de pesquisa para nos apresentarem anúncios. Uma obra fictícia, porém, tão perto da nossa realidade que até assusta um pouco!


Tempo para amar - Danielle Steel

Não morro de amor por romance daqueles lamechas e quando me ofereceram este livro, eu pensei mesmo que não ia achar grande piada à história, mas posso já garanti que estava completamente errada. Um romance bem construído, mas acima de tudo com personagens bem realistas (com qualidades e muitos defeitos), o que nos faz sentir humanos e perceber que mesmo os “heróis” dos livros, também são humanos!


Uma Chamada do céu - Mitch Albom

Esta obra apresenta-nos um conceito que vai desde a realidade nua e crua, até à crença extrema das pessoas e sobre aquilo que ela fariam para ouvir novamente as pessoas que tanto amavam. Uma excelente reflexão sobre como as pessoas, se podem tornar irracionais, para garantir a sua felicidade, mesmo quando nada faz sentido.


À procura de Nouf - Zoë Ferraris

Nos últimos anos tenho lido várias obras sobre a cultura islâmica e sobre como as mulheres vivem. Esta obra, apesar de não nos trazer uma mulher sofredora, que sofreu as penalizações de uma sociedade machista, traz-nos um cadáver, de uma jovem que, após perecer, trouxe ao de cima várias questões sobre a diferença entre as culturas ocidentais e orientais.


Entretanto, optei por deixar de fora as leituras de agosto e setembro, mas estou bastante satisfeita porque estando ainda no mês 9, já contabilizei 10 livros, o que me faz estar com uma leitura de avanço relativamente aos meus objetivos.


Também partilhei recentemente uma sondagem no instagram, onde pedi aos meus seguidores sugestões de livros para “rechear” a minha biblioteca, e claro, ler em breve, como tal, gostaria muito de conhecer as vossas sugestões nos comentários.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Apostar em calçado para transformar o visual

setembro 09, 2024 10 Comments

Desde que publiquei o post de ontem que fiquei a pensar sobre como a questão do aumento de peso e a consequente demora para o perder, afetou-me.

A história já antiga, e penso que não valha a pena contar tudo desde o início, porém o que eu queria focar nesta publicação era que, em determinado momento, foi extremamente fácil negligenciar-me. Afinal de contas, quando se está acima do peso, não podemos escolher roupas muito bonitas, por vezes temos que nos limitar às peças que nos servem e cabem na nossa carteira.
Dito isto, acabei por me conformar com um estilo casual/formal, mas sem grandes destaques, sem grandes detalhes, sem aquele toque especial que transforma um look vulgar em algo diferente. E por estranho que possa parecer, foi um conformismo fácil, que foi surgindo na necessidade e que se acomodou, mesmo depois de já ter perdido bastante peso, porque continuo a sentir constantemente a necessidade de esconder isto ou aquilo.

Atualmente ando numa luta por descobrir o meu estilo, os meus gostos, e tudo aquilo que me fará sentir bem, na hora de vestir-me. Hoje, decidi falar sobre sapatos de pele coloridos (colorful leather shoes), e como eles te vão ajudar a transformar os nossos looks.

Com a chegada do outono e do inverno, os sapatos de pele, são um acessório muito bem-vindo, primeiro pela capacidade de impermeabilizar os pés, mas acima de tudo pela capacidade de os manter quentes. Para as pessoas que, como eu, preferem (pelo menos na maioria dos dias), tons de roupa mais escuros ou neutros, talvez um calçado colorido ou com estampas possa ser uma boa opção na hora de transformar um visual. Hoje em dia, existem modelos para quase todos os gostos e por isso podemos apostar em modelos mais românticos, mais desportivos ou até mesmo mais formais.
Os modelos vintage (vintage shoes for women), também são uma boa opção na hora de criar um look especial e delicado, apesar de não estarem entre os meus modelos favoritos, devo concordar que ambos são opções bonita e femininas, principalmente para visuais mais românticos.

Galochas são uma opção fabulosa para os dias de inverno, além de permitirem criar aqueles visuais super instagramáveis que todos os anos começamos a ver assim que os dias mais cinzentos começam a surgir. Mas, as galochas não são só importantes pelos visuais que criam, mas acima de tudo, pela proteção contra dias de chuva.
A escolha, prende-se sempre com os gostos pessoais de cada um, e da maneira como vivemos a nossa rotina. Continuo pessoalmente a preferir os modelos mais práticos e confortáveis, mas talvez esteja na hora de mudar de ideias e experimentar coisas novas, não concordas?



Esta publicação foi patrocionada

 

domingo, 8 de setembro de 2024

Sobre aquela coisa de eu querer me vestir melhor

setembro 08, 2024 9 Comments

Um dos tópicos que abordei no mural dos sonhos, era a vontade de começar a vestir-me de uma forma ainda mais elegante e estilizada. A juntar a isso o facto de estar a emagrecer, cheguei à conclusão que talvez não seja assim tão mau, reformar algumas peças do meu armário (tamanhos XXL e 46), e começar a procurar modelos que sejam mais adequados ao meu corpo atualmente.

Depois de uma breve revisão ao meu guarda-roupa, percebi ser imperativo renovar as minhas camisolas de inverno (daquelas malhas quentes) que nunca nos deixam ficar nos dias frios, botas (tanto um modelo mais elegante, como um modelo confortável para os dias casuais, como, por exemplo, um daquele cardigans confortáveis (women's cardigan sweater), calças (isto, sim, é material urgente), e uma ou duas carteiras (mais por prazer do que por necessidade para ser honesta).

Nem falo dos acessórios que parecem crescer nas minhas gavetas e mesmo assim, nunca ser suficientes. É quase um mistério que segundo a sondagem que fiz no instagram prova que nós mulheres sofremos todas do mesmo mal.


Seja como for, nada como fazer compras online, até porque uma das melhores coisas que aprendi na pandemia (além de lavar e desinfetar as mãos sempre que toco em alguma coisa), foi fazer compras online, tornando-me quase uma verdadeira guru na pesquisa pelos preços mais baixos e pelos melhor negócios, quando existe um desconto seja no preço na entrega ou por valores acumulados. 

Dito isto, toca abrir o portátil e começar toda uma pesquisa (que sendo eu, uma mulher poupadinha), demorará uns bons-dias, senão semanas a ficar concluído.


Surge então outro problema. Não tenho um estilo definido. Gosto de várias coisas e gosto de as usar misturadas. Para mim, a dificuldade em definir um estilo sempre foi muito complicado, porém quando engordei, ficou ainda mais difícil, pois tinha sempre a sensação de que nada me ficava verdadeiramente bem. A minha prioridade era esconder as gordurinhas extra e muitas vezes tinha que me limitar às roupas cujos tamanhos serviam-me.

Desde que comecei a perder peso, é um desafio descobrir que posso usar outras coisas, peças mais elegantes e modeladas, peças que me permitem combinações mais audazes, e sair de casa como sempre gostei.


Durante a minha pesquisa acabo por me cruzar com a Zalor e os seus casacos/cardigans, e não foi difícil ficar rendida a este cardigan (women's cream cardigan sweater):

Gosto deste tipo de peças, consigo usá-las com alguma formalidade para um dia de trabalho, mas se adaptar o look, consigo ter um visual casual e descontraído para o fim de semana. Aliás, eu sou fã de peças que sejam camaleónicas, dependendo do contexto. Peças que sejam formais e casuais, dependendo do contexto em que estão enquadradas, e com as peças com que são combinados.


Entretanto, esta pesquisa, e organização de ideias fez-me perceber também que talvez não seja má ideia organizar o meu guarda-roupa de outra maneira. Sou apologista que de vez quando devemos mudar a maneira como as coisas estão organizadas para desta forma, termos a possibilidade de as vermos de outra forma e outro prisma e darmos-lhes novos usos.


Na verdade, até tenho que me rir. Comecei este post, numa tentativa de organizar as minhas ideias e quem sabe até, fazer uma listagem de peças que preciso de comprar, porém, acabei por divagar sobre vários aspetos desde estilo até à organização, e presentemente a minha vontade é ir arrumar o guarda-roupa. O que talvez nem seja assim tão má ideia, arrumar, verificar, fazer a lista de peças necessárias, e só depois comprar.



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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Regresso às Aulas: Como eu era no meu tempo de escola

setembro 04, 2024 19 Comments

Para mim, os meses de setembro e janeiro sempre estiveram associados a recomeços. Por isso sempre os encarei como uma nova etapa da minha vida, e ano após ano comecei a criar os meus rituais, desde organização da agenda, arrumações profundas, e até mesmo as minhas férias.


Dito isto, não é de estranhar que mesmo já não andando na escola/faculdade, ainda tenha este hábito (ou será melhor dizer: tradição?!), de me preparar para recomeçar uma nova fase da minha vida.


Este ano, que está a ser bastante atípico vai ter um pequeno twiste no que diz respeito ao planeamento, mas nem por isso já começo a pensar na nova estação, nas roupas de inverno que preciso de tirar do armário, e a claro, sacar das minhas botas/chinelo de pelo quentinho (fluffy slipper boots) que tanto adoro. 

Seja como for, e antes de começar a divagar sobre a minha preferência relativamente ao calçado de inverno, devo voltar ao assunto que me trouxe aqui: o regresso às aulas.


Este ano, tenho sentido uma estranha nostalgia em relação aos meus tempos de escola (entenda-se escola secundária), por algum motivo, tenho-me lembrado das amizades que tinha naquela época, das brincadeiras, de todo o contexto associado aos tempos de escola que muitas vezes nos fazem sorrir.



Que tipo de estudante era eu?

Devo dizer que nunca fui uma aluna exemplar, mas também nunca fui má aluna. Em mim, sempre existiu um certo equilíbrio entre as disciplinas em que era realmente boa, e aquelas, onde eu apenas tentava sobreviver. Felizmente eram mais as disciplinas onde me destacava pela positiva do que pela negativa e esta constância permitiu-me usufruir de algumas vantagens junto dos meus pais, entre elas a possibilidade de faltar às aulas.



Como assim, faltar às aulas?

Eu sei que esta afirmação pode parecer muito controversa, aliás eu até fiz um vídeo para o canal do youtube onde explico da melhor maneira o conceito do ponto de vista da organização e da responsabilidade, mas basicamente, eu tinha uma espécie de "trato" com os meus pais, em que eles me permitiam (e justificam as faltas), às disciplinas em que eu era boa, desde que as notas não baixassem. Em compensação, eu tinha que manter, ou melhorar, as notas daquelas duas ou três disciplinas em que não era assim tão boa.

Consigo imaginar o choque no rosto de muitas pessoas, mas antes de julgarem, deixem que vos diga que a ideia é bastante interessante, até porque, temos que analisar algumas premissas que vos podem ajudar a compreender o sucesso desta abordagem:


1.° O ensino em Portugal

Não digo que o ensino em Portugal não seja bom, muito pelo contrário, porém os métodos de ensino (pelo menos no meu tempo de escola), eram quase sempre enfadonhos e aborrecidos, muitas vezes lecionado, por professores sem competência para tal. No vídeo, eu falo de um caso em particular que aconteceu comigo, onde explico que no 12º ano, eu fui raramente a uma aula de português, pelo simples facto de que a professora, não sabia explicar, não dominava a matéria e muito menos conquistava a atenção dos alunos. Como é possível imaginar, isto deixava-me bastante frustrada e provavelmente se me continuassem a obrigar a ir às aulas eu teria possivelmente criado alguma aversão à disciplina que até aquele dia era a minha favorita. Ou seja, os nossos métodos de ensino são apenas feitos para debitar as informações e raramente feitos a pensar em como cativar e fazer os alunos gostarem realmente de um determinado tema ou disciplina.


2.º Aproveitar o tempo vs criar responsabilidade

Nem sempre quando faltava às aulas era para ir para o café, ou para ficar em casa sem fazer nada. Na verdade, eu aproveitava esse tempo para aprender coisas novas. Eu sabia que se não estava na aula, eu teria que estudar aquela matéria, como tal, aprendi a gerir o meu tempo de estudo de forma eficiente e acima de tudo produtiva. 

Além disso, tratando-se de uma disciplina que, de forma natural, exigia-me menos tempo de estudo, muitas vezes, as horas em que não "estava fechada na sala de aula", permitiam-me estudar para outras disciplinas. 


Não quero com este post criar um movimento de defesa para os estudantes faltarem às aulas, tenho consciência que esta abordagem é bastante fora do comum, e possivelmente não funcionaria com a maioria dos estudantes, contudo poderá ser uma solução a ter em conta na hora de compreender as necessidades particulares de cada aluno!


Dito isto, vou só ali enviar o meu relatório de estágio da minha pós-graduação e celebrar comprando umas botinhas/chinelo (women's fluffy slippers) para a próxima estação.



Esta publicação foi patrocionada

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

O que é um Mural de Sonhos?

setembro 02, 2024 21 Comments

Um mural de sonhos, também conhecido como vision board, é uma ferramenta visual que nos ajuda a definir, visualizar e manifestar os nossos desejos, objetivos e sonhos. Funciona como um quadro ou cartaz onde colocamos imagens, frases, palavras e elementos que representem aquilo que desejamos alcançar na nossa vida, seja pessoal, profissional ou espiritual. A ideia é que, ao visualizar diariamente os nossos sonhos, possamos manter o foco e a motivação para os realizar.

Como Surgiu o Conceito de Mural de Sonhos?

O conceito de mural de sonhos ganhou popularidade com a publicação do livro "The Secret" de Rhonda Byrne, que fala sobre a Lei da Atração. Segundo esta teoria, tudo o que pensamos e visualizamos podemos atrair para a nossa vida. No entanto, o uso de imagens para definir e atrair objetivos é uma prática antiga, usada por diversas culturas como uma forma de concretizar desejos e planos. Ao longo dos anos, esta prática adaptou-se e modernizou-se, sendo agora amplamente utilizada por pessoas em todo o mundo como uma forma de manter a sua motivação e clareza de propósito.



Como Fazer um Mural de Sonhos?

Criar um mural de sonhos é um processo simples e divertido. Aqui estão os passos para começar:


Reflitam sobre os Seus Sonhos e Objetivos: 

Antes de começar, é importante ter uma ideia clara do que desejamos alcançar. Pode ser útil escrever uma lista dos seus sonhos e objetivos em várias áreas da sua vida, como carreira, saúde, relações, finanças e desenvolvimento pessoal.


Reúnam Materiais: 

Opção Física: Para um mural de sonhos físico, vão precisar de um quadro de cortiça, cartolina, ou até mesmo um pedaço de papel grande. Também vão precisar de revistas, fotos, frases inspiradoras, tesoura, cola, e marcadores coloridos.


Opção Digital: Se preferirem uma versão digital, podem utilizar programas e aplicações como o Canva, Pinterest, ou até o Microsoft PowerPoint. Estas plataformas permitem selecionar imagens e textos digitalmente e organizá-los de forma criativa e inspiradora.


Escolham Imagens e Palavras que vos Inspiram: 

Procurem em revistas ou na internet imagens que representem os vossos sonhos e objetivos. Podem ser imagens de lugares que deseja visitar, objetos que deseja possuir, ou até mesmo símbolos de saúde, amor e sucesso. Adicione também palavras ou frases que o motivem.


Criem o Vosso Mural: 

Versão Física: Comecem a colar as imagens e palavras no seu quadro. Não há uma forma certa ou errada de fazer isto – organizem o vosso mural de uma forma que faça sentido para si e que o inspire.


Versão Digital: Utilizem a aplicação ou programa escolhido para organizar as imagens e textos da forma que preferir. A vantagem da versão digital é a facilidade de edição e a possibilidade de adicionar efeitos visuais.


Coloquem o Mural num Local Visível: 

Para que o mural de sonhos seja eficaz, é importante colocá-lo num local onde o veja frequentemente, como no quarto ou no escritório. Isto ajuda a manter os vossos objetivos e sonhos presentes na sua mente.


Visualizem Diariamente: 

Tirem alguns minutos todos os dias para olhar para o seu mural de sonhos. Imaginem como será a vossa vida quando atingirem esses objetivos e sinta a emoção de já os ter alcançado.


Atualizem o Mural Quando Necessário: 

À medida que os seus sonhos mudam ou quando atinge certos objetivos, pode querer atualizar o seu mural. Este é um processo contínuo e pode ser ajustado conforme a sua vida e aspirações evoluem.


E agora o resultado do meu mural:


Eu utilizei o Canva e algumas imagens da internet, fazendo a minha pesquisa através dos tópicos colocados na listagem que publiquei no instagram.

Para dar um "ar mais leve", coloquei tanto objetivos a longo prazo, como a médio e curto prazo, incluindo ainda alguns desejos meramente materialistas, até porque eles também fazem bem ego, não é mesmo?


O mural de sonhos é uma ferramenta poderosa para clarificar e manifestar os nossos desejos e objetivos. Ao visualizar diariamente aquilo que desejamos alcançar, mantém-nos motivados e alinhados com as suas intenções. Então, por que não criarem o vosso próprio mural de sonhos e começar a manifestar a vida dos seus sonhos hoje mesmo?

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Porque é que as pessoas ainda me desiludem?

agosto 29, 2024 30 Comments
Esta coisa de acreditar no melhor das pessoas, por vezes é mesmo uma treta! Isto porque, na maioria das vezes, são as pessoas que nos são próximas que saltam fora na hora de nos apoiar.

Ah e tal, mas afinal o que se passa contigo Isabel?


Pois bem, é provável que muitos de vocês me conheçam do blog "Ontem é Só Memória", um blog pessoal que nos últimos anos comecei a converter num negócio dedicado exclusivamente à organização. Tudo isto começou porque eu adoro um estilo de vida organizado, mas acima de tudo, porque senti necessidade de ter o meu próprio negócio para deixar um pouco de lado o stress de "trabalhar para terceiros, onde nunca sei o que vai acontecer".
Apenas estou a dizer para contextualizar esta breve mudança no meu outro espaço, porém o que queria desabafar por aqui é o facto, 24 horas após ter lançado a minha primeira formação nesta área (e com ela a tentativa de uma rampa de lançamento para o meu negócio), não ter ainda nenhuma inscrição!

Qual é a questão que se coloca aqui?

Que estranhos se questionem por que motivo devem gastar 12 € numa formação de organização, eu até entendo, é um conceito relativamente novo e, na verdade, a maioria das pessoas acredita que é realmente organizada e não precisa de ajuda neste campo. Porém, o facto de nenhum amigo, ou até mesmo familiar, ter pelo menos dito uns parabéns, ou comprado uma das formações por atenção e reconhecimento, incomoda-me! Claro que, não existe qualquer tipo de obrigação, nem eu poderia pedir isso, mas puxa, uma ajuda era top, no mínimo para dar uma motivação extra, uma palavra de apoio, ou até mesmo partilhar nas redes sociais as informações para que elas cheguem a mais pessoas... Mas até agora NADA!

Sei que duas ou três pessoas, mais tarde ou mais cedo vão se inscrever e dar o seu apoio, mas o leque de amigos e família vai ficar resumido a isso! Como se lida com isso quando a nossa própria família, parece fechar os olhos de propósito para não nos ajudar e apoiar?

Vou continuar a apostar num trabalho de qualidade, e numa boa campanha de marketing, e rezar para que este seja realmente o melhor projeto da minha vida!

Se, entretanto quiserem mais informações sobre o projeto, podem ver este vídeo, onde explico tudo o que poderão querer saber:


segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Isto é realmente irónico!

agosto 26, 2024 11 Comments
Dei mil e uma voltas à minha cabeça, questionando-me se devia escrever este post ou não... Fiz vários rascunhos à mão nas últimas 48 horas... Precisava de deitar cá para fora e chorar não é uma opção para aqueles que precisam de ser fortes.

Bem, talvez esteja a exagerar, mas dói. O final de uma relação dói sempre, principalmente quando pensamos que vencemos todas as probabilidades de 12 anos depois voltar para os braços do nosso primeiro namorado. Quatro anos após voltarmos a namorar, tive que reunir toda a minha força e acabar com aquela que pensei que seria a última relação que teria.
O mais irónico é que, se da primeira vez,  há 16 anos eu terminei porque ele queria (e via um futuro) em conjunto e eu sentia-me muito nova para desejar isso, desta vez terminei porque ele não me conseguia dar garantias e seguranças quanto ao futuro. 
Para ser honesta esta separação tinha-se tornado quase eminente, uma espécie de bomba relógio que rebentou quando chegou ao seu limite. Eu era essa bomba! Tentei que não existissem coisas omissas, tentei que houvesse frontalidade, que os sacrifícios não fossem unilaterais... tentei imaginar um futuro e não consegui e quando perdi as forças para tentar mais uma vez tive que sair de algo que me andava a moer por dentro.

Não posso em momento algum dizer que não gosto (ou gostei) dele, estaria a mentir! Da mesma maneira, não posso dizer que não me dói e que não quero chorar, porque dói e porque tenho os olhos cheios de água no exato momento em que escrevo estas palavras. Mas de que me servem? Ele nem conhece o meu blog... Não porque eu não lhe falei, mas sim porque ele nunca se questionou onde eu depositava todas as minhas ideias, e sonhos... Eu sei que falei sobre isso, ele apenas não ouviu!

Sei que estou certa! Tenho perfeita consciência dos meus sentimentos e dos meus objetivos, mas esperava que fosse mais fácil... Devia ser fácil depois de um divórcio! Para ser honesta, também não é mais difícil! É apenas dor, porque ontem ele disse que ia lutar e hoje já baixou os braços, provando mais uma vez que eu tinha razão!

Pois bem, a vida segue e amanhã todos esperam que eu esteja bem e funcional! E eu vou estar, afinal de contas como eu sempre digo, ninguém morre de amor!

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Receita # 1 - Bolo de Laranja e Chocolate

agosto 19, 2024 50 Comments

No que diz respeito à arte da culinária, os doces não são de todo o meu forte nem estão entre os meus favoritos. Contudo, esta receita de bolo de laranja, é tão simples e fácil que só não a faz quem não quiser.

Bolo de Laranja e Chocolate


Ingredientes:

  • 150gr de manteiga
  • 300gr de açúcar (coloco sempre um pouco menos)
  • 6 Ovos
  • 300gr de farinha
  • 1 Colher de sopa de fermento em pó (se a farinha já tiver fermento eu não uso fermento)
  • Sumo de duas laranjas e raspas de uma delas.
  • 200 ml de natas para culinária
  • 170gr de chocolate de culinária


Confeção:

Começa este bolo de laranja derretendo um pouco a manteiga, não ao ponto de ficar completamente líquida. Se quiseres podes optar, por a deixar, a manteiga à temperatura ambiente umas horas antes.

Separa as claras das gemas dos seis ovos. Bate as claras em castelo com pitada de sal. 

Enquanto as claras batem, começa a preparar a massa do teu bolo de laranja. Mistura os ovos e o açúcar até formar uma pasta de ovo. Junta aos poucos a farinha e quando a massa estiver muito densa junta um pouco do sumo da laranja e as respetivas raspas.

Atenção, não suposto que a massa do bolo leve a totalidade do sumo das duas laranjas, o ideal é usar só metade ou então três terços do sumo.

Depois de tudo misturado, junta aos poucos as claras em castelo, a primeira adição pode ser mais vigorosa, mas as restantes devem ser feitas com calma e de preferência com uma vara de arames para evitar retirar o ar das claras.

Coloca a massa numa forma previamente untada com manteiga e farinha (se pretenderes podes usar chocolate em pó). Leva ao forno a uma temperatura de 180º por 25 a 30 minutos. Lembra-te que a questão do tempo vai variar de forno para forno, por isso o ideal é controlares a cozedura e em caso duvida fazeres o teste o palito.


Cerca de 25 a 30 minutos depois, retira do forno e deixa o bolo de laranja arrefecer. 


Enquanto isso prepara a cobertura de chocolate, derrete o chocolate de culinária em banho-maria, e assim que ele estiver no ponto, retira do lume, junta as natas, e envolve bem.


Quando a cobertura estiver pronta reserva. Antes de cobrir o bolo de laranja é necessário fazer pequenos buracos com um palito pela superfície do bolo e depois regá-lo com o restante sumo de laranja. Espera cerca de 2 minutos para o bolo absorver o sumo da laranja antes de cobrires com o chocolate.

Decora a gosto com raspas e rodelas de laranja, depois disso é só saborear.


Espero que tenhas gostado desta receita. Se experimentares, depois não te esqueças de me dizer como correu.