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domingo, 8 de setembro de 2024

Sobre aquela coisa de eu querer me vestir melhor

setembro 08, 2024 9 Comments

Um dos tópicos que abordei no mural dos sonhos, era a vontade de começar a vestir-me de uma forma ainda mais elegante e estilizada. A juntar a isso o facto de estar a emagrecer, cheguei à conclusão que talvez não seja assim tão mau, reformar algumas peças do meu armário (tamanhos XXL e 46), e começar a procurar modelos que sejam mais adequados ao meu corpo atualmente.

Depois de uma breve revisão ao meu guarda-roupa, percebi ser imperativo renovar as minhas camisolas de inverno (daquelas malhas quentes) que nunca nos deixam ficar nos dias frios, botas (tanto um modelo mais elegante, como um modelo confortável para os dias casuais, como, por exemplo, um daquele cardigans confortáveis (women's cardigan sweater), calças (isto, sim, é material urgente), e uma ou duas carteiras (mais por prazer do que por necessidade para ser honesta).

Nem falo dos acessórios que parecem crescer nas minhas gavetas e mesmo assim, nunca ser suficientes. É quase um mistério que segundo a sondagem que fiz no instagram prova que nós mulheres sofremos todas do mesmo mal.


Seja como for, nada como fazer compras online, até porque uma das melhores coisas que aprendi na pandemia (além de lavar e desinfetar as mãos sempre que toco em alguma coisa), foi fazer compras online, tornando-me quase uma verdadeira guru na pesquisa pelos preços mais baixos e pelos melhor negócios, quando existe um desconto seja no preço na entrega ou por valores acumulados. 

Dito isto, toca abrir o portátil e começar toda uma pesquisa (que sendo eu, uma mulher poupadinha), demorará uns bons-dias, senão semanas a ficar concluído.


Surge então outro problema. Não tenho um estilo definido. Gosto de várias coisas e gosto de as usar misturadas. Para mim, a dificuldade em definir um estilo sempre foi muito complicado, porém quando engordei, ficou ainda mais difícil, pois tinha sempre a sensação de que nada me ficava verdadeiramente bem. A minha prioridade era esconder as gordurinhas extra e muitas vezes tinha que me limitar às roupas cujos tamanhos serviam-me.

Desde que comecei a perder peso, é um desafio descobrir que posso usar outras coisas, peças mais elegantes e modeladas, peças que me permitem combinações mais audazes, e sair de casa como sempre gostei.


Durante a minha pesquisa acabo por me cruzar com a Zalor e os seus casacos/cardigans, e não foi difícil ficar rendida a este cardigan (women's cream cardigan sweater):

Gosto deste tipo de peças, consigo usá-las com alguma formalidade para um dia de trabalho, mas se adaptar o look, consigo ter um visual casual e descontraído para o fim de semana. Aliás, eu sou fã de peças que sejam camaleónicas, dependendo do contexto. Peças que sejam formais e casuais, dependendo do contexto em que estão enquadradas, e com as peças com que são combinados.


Entretanto, esta pesquisa, e organização de ideias fez-me perceber também que talvez não seja má ideia organizar o meu guarda-roupa de outra maneira. Sou apologista que de vez quando devemos mudar a maneira como as coisas estão organizadas para desta forma, termos a possibilidade de as vermos de outra forma e outro prisma e darmos-lhes novos usos.


Na verdade, até tenho que me rir. Comecei este post, numa tentativa de organizar as minhas ideias e quem sabe até, fazer uma listagem de peças que preciso de comprar, porém, acabei por divagar sobre vários aspetos desde estilo até à organização, e presentemente a minha vontade é ir arrumar o guarda-roupa. O que talvez nem seja assim tão má ideia, arrumar, verificar, fazer a lista de peças necessárias, e só depois comprar.



Esta publicação foi patrocionada

 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Regresso às Aulas: Como eu era no meu tempo de escola

setembro 04, 2024 19 Comments

Para mim, os meses de setembro e janeiro sempre estiveram associados a recomeços. Por isso sempre os encarei como uma nova etapa da minha vida, e ano após ano comecei a criar os meus rituais, desde organização da agenda, arrumações profundas, e até mesmo as minhas férias.


Dito isto, não é de estranhar que mesmo já não andando na escola/faculdade, ainda tenha este hábito (ou será melhor dizer: tradição?!), de me preparar para recomeçar uma nova fase da minha vida.


Este ano, que está a ser bastante atípico vai ter um pequeno twiste no que diz respeito ao planeamento, mas nem por isso já começo a pensar na nova estação, nas roupas de inverno que preciso de tirar do armário, e a claro, sacar das minhas botas/chinelo de pelo quentinho (fluffy slipper boots) que tanto adoro. 

Seja como for, e antes de começar a divagar sobre a minha preferência relativamente ao calçado de inverno, devo voltar ao assunto que me trouxe aqui: o regresso às aulas.


Este ano, tenho sentido uma estranha nostalgia em relação aos meus tempos de escola (entenda-se escola secundária), por algum motivo, tenho-me lembrado das amizades que tinha naquela época, das brincadeiras, de todo o contexto associado aos tempos de escola que muitas vezes nos fazem sorrir.



Que tipo de estudante era eu?

Devo dizer que nunca fui uma aluna exemplar, mas também nunca fui má aluna. Em mim, sempre existiu um certo equilíbrio entre as disciplinas em que era realmente boa, e aquelas, onde eu apenas tentava sobreviver. Felizmente eram mais as disciplinas onde me destacava pela positiva do que pela negativa e esta constância permitiu-me usufruir de algumas vantagens junto dos meus pais, entre elas a possibilidade de faltar às aulas.



Como assim, faltar às aulas?

Eu sei que esta afirmação pode parecer muito controversa, aliás eu até fiz um vídeo para o canal do youtube onde explico da melhor maneira o conceito do ponto de vista da organização e da responsabilidade, mas basicamente, eu tinha uma espécie de "trato" com os meus pais, em que eles me permitiam (e justificam as faltas), às disciplinas em que eu era boa, desde que as notas não baixassem. Em compensação, eu tinha que manter, ou melhorar, as notas daquelas duas ou três disciplinas em que não era assim tão boa.

Consigo imaginar o choque no rosto de muitas pessoas, mas antes de julgarem, deixem que vos diga que a ideia é bastante interessante, até porque, temos que analisar algumas premissas que vos podem ajudar a compreender o sucesso desta abordagem:


1.° O ensino em Portugal

Não digo que o ensino em Portugal não seja bom, muito pelo contrário, porém os métodos de ensino (pelo menos no meu tempo de escola), eram quase sempre enfadonhos e aborrecidos, muitas vezes lecionado, por professores sem competência para tal. No vídeo, eu falo de um caso em particular que aconteceu comigo, onde explico que no 12º ano, eu fui raramente a uma aula de português, pelo simples facto de que a professora, não sabia explicar, não dominava a matéria e muito menos conquistava a atenção dos alunos. Como é possível imaginar, isto deixava-me bastante frustrada e provavelmente se me continuassem a obrigar a ir às aulas eu teria possivelmente criado alguma aversão à disciplina que até aquele dia era a minha favorita. Ou seja, os nossos métodos de ensino são apenas feitos para debitar as informações e raramente feitos a pensar em como cativar e fazer os alunos gostarem realmente de um determinado tema ou disciplina.


2.º Aproveitar o tempo vs criar responsabilidade

Nem sempre quando faltava às aulas era para ir para o café, ou para ficar em casa sem fazer nada. Na verdade, eu aproveitava esse tempo para aprender coisas novas. Eu sabia que se não estava na aula, eu teria que estudar aquela matéria, como tal, aprendi a gerir o meu tempo de estudo de forma eficiente e acima de tudo produtiva. 

Além disso, tratando-se de uma disciplina que, de forma natural, exigia-me menos tempo de estudo, muitas vezes, as horas em que não "estava fechada na sala de aula", permitiam-me estudar para outras disciplinas. 


Não quero com este post criar um movimento de defesa para os estudantes faltarem às aulas, tenho consciência que esta abordagem é bastante fora do comum, e possivelmente não funcionaria com a maioria dos estudantes, contudo poderá ser uma solução a ter em conta na hora de compreender as necessidades particulares de cada aluno!


Dito isto, vou só ali enviar o meu relatório de estágio da minha pós-graduação e celebrar comprando umas botinhas/chinelo (women's fluffy slippers) para a próxima estação.



Esta publicação foi patrocionada